”O Cristianismo, desde um sacerdote e uma freira, duas histórias unidas por um segredo, pelo sofrimento de não reconhecerem os seus ”pecados”, por se negarem a uma realidade actual, cada vez mais forte, cada vez mais vulneráveis na aceitação das suas escolhas erradas. Os personagens são apenas figuras que foram colocadas na trama para aprofundar uma mensagem constante e perturbadora: há sempre alguém acima de nós; alguém que nos pune com ideias condicionadas ao seu próprio benefício.” ALEXIS CUZME, escritor. ”A Estrutura da Oração” decorre num contexto de religião e sabedoria, que a propósito da célebre pintura ”O Jardim dos Prazeres”, de Hieronymus Bosch, o protagonista – que é um sacerdote – reinterpreta o seu próprio comportamento e o dos outros seres humanos, desde o início ao fim dos tempos.” VERÓNICA FALCONÍ, escritora. Um sacerdote atormentado pelos seus instintos. Uma luta sem sentido contra o demónio ou uma prova dos Céus? Uma freira grávida. Uma transgressão às regras ou um milagre em tempos de cepticismo? Um conjunto de personagens magníficas que defendem as bases da doutrina, e outros, das existências miseráveis, cujas vidas questionam os fundamentos que sustentam a Teologia. Narrada a partir de vários pontos de vista e abordada segundo a ousadia formal e temática, ”A Estrutura da Oração” está imersa em dramas densos onde a degradação espiritual de cada um dos protagonistas encurtará o lugar para a salvação, que só alguns alcançarão. As virtudes teologais e os mistérios da fé unem-se para dar origem à extensa Via-Sacra que se desloca ao longo destas páginas através dos sete pecados capitais, representados em forma de bestiário, onde cada demónio actua como um símbolo excessivo: Asmodeu, a luxúria; Belfegor, a preguiça; Belzebu, a gula; Amom, a ira; Leviatã, a vingança; Mammon, a ganância; e Lúcifer, o orgulho. Apesar da crueldade das suas linhas, este romance é um livro espiritual.
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